segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ensaios sobre a carne

Na tua boca os beijos são meus
Do teu pranto acelero minha alma para chegar ao teu tempo
Meu pranto é vago se no seu colo derreto.

Não vejo em mim rastro seu.
Meu corpo fede a você desde a última vez que nos tocamos.

Meu corpo chora.
É ferramenta.
É etéreo meu prazer.

Se realizo sou eterno.
No gozo final da assinatura me desfaço.

Sou momento em ruptura.
Sou cheiro, sou gosto, sou imagem.

Na parede me decoro.
Por dentro somos vermelhos.
Por dentro somos sangue.

Meu pulmão, minhas córneas, minha esperança.
Sou doador.

As minhas pernas tremem quando começo.
Acaba-se a espontaneidade do verbo quando se sente dor.

Somos nada juntos.
Se te preciso é pra saciar meus mais superficiais desejos artísticos.
O de ser desejado.


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Me me s tra do

Objetifico a pesquisa relacionada às justificativas insanas. Minhas referências? Como ousa!
Sobre minha metodologia marginal não penso no que digo, só falo.
Gosto de escutar música, prova de inglês dispenso.

A viabilidade da minha pesquisa é o discurso inacessível dos teus livros caros.

M e       a c e i t a?
M e       o r i e n t a?
M e       g u i a?

Me conduz pro seu mundo elitizado e incoerente que tem espaçamento 2,5 na lateral direita.