terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí...

Dez dias fora, volto melhor. Espero.
Para os que querem saber para onde eu carrego essa minha mala pesada, fica o texto de uma moça que foi antes de mim:

"O Inimigo sou eu.:
Esta é a história de uma aventura que desafia os limites do corpo e da mente. A repórter de ÉPOCA fez um retiro de meditação, no interior do Rio de Janeiro. Foram dez dias sem falar, ler ou escrever."

Vejo-os em breve.

domingo, 23 de janeiro de 2011

As melhores coisas de todos os tempos da última semana. #1

Tudo entre o nada e o resto. As coisas boas da semana, sabe? Não vejo "reality show", daí sobrou tempo...

# As Melhores Coisas da Mundo (2010) - Taís Bodanzky.

Comecei a assistir sem muitas esperanças, mas me surpreendi. Se forem assistir, espero que o façam, reparem na fotografia e nas cores do filme. A direção de arte também é admirável. 

# Something - Beatles

Está na lista por causa de "As Melhores Coisas do Mundo". Fazia tempo que eu não escutava, mas agora está no "repeat".

# Edward Sharpe & the Magnetic Zeros.

Bem, na verdade, eu ainda não terminei de ouvir o CD inteiro, mas já gostei muito. É um som meio bagunçado e divertido, e o visual dos integrantes segue o mesmo caminho. Lembra de longe "Os Mutantes". Recomendo começar a ouvir pela música "Home".

# How to Train Your Dragon (2010) -  Dean DeBlois, Chris Sanders.

Colocado na minha lista de animações favoritas! É delicado, engraçado e aborda temas como: as diferenças, o respeito e principalmente o preconceito. Infelizmente, como todos a maioria dos filmes comerciais, os últimos dez minutos te deixam por dentro de tudo. 

C'ya.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Repete?

Assim como quem está em lugar de língua estranha...
Repete?
Fez que sim, riu divertido.
Repete?
Não repetiu, virou silêncio.





Repete?
Preciso de você.
Virei silêncio.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Câmera quebrada

     Arrependimento vazio das épocas futuras. Faço a crítica, escondo o rosto. Ceticismo avançado, não acredito nem em mim mesmo. Como pode ser tão cruel? Como pode? Viu no jornal que a chuva matou gente, viu no jornal que a chuva castiga. Viu no sensacionalismo um jornal. Como se faz para não sofrer? Sofra a emergência de um maço a mais de cigarro para as noites de insônia. Sofra a falta de cafeína nas madrugadas inspiradoras. Sofra, sozinho, no escuro.
     Há algumas pessoas vigiadas, experimento vago. Exaltação do nada. Galeria de paredes brancas, num mundo branco. Nada do nada. Representação fiel da besteira. Tem gente morrendo a morte mais sofrida e sofrendo da tristeza de não parecer existir. Como eu não sofrer? Como eu errar o português em épocas como essas? Como eu speak english com tanta gente morrendo do B-A-Bà-Bolsa Família? Entregamos-lhe uma bolsa, você empacota sua família. Tem gente morrendo. Tem carro quebrado. Tem vida no poste de luz elétrica? Fico à disposição para ajudar, depois do meu banho com água mineral importada de um monte qualquer da Europa. Fico. Não vou. Tenho que sofrer, tenho que apanhar, tenho que comprar, tenho que assistir. Calado! Não vou, não fui, não pareço estar indo à lugar algum.
    Consumo o básico, pago a conta do celular. No banco do banco vivo um paradoxo. Não é possível o artesão viver só da indústria robotizada, não é. Ponhamos dentro de uma casa alguns pobres, alguns ricos, pessoas bonitas e as feias também. Quem será que o público vai escolher? Ligue para esse número para eliminar Maria e para este se quiser eliminar João. João e Maria não vão ganhar, a bruxa tem sido mais esperta desde a invenção do coração. Que sangra.


Não quero fazer sentido no mundo dos sem sentidos (!).

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ano novo, desculpas velhas.

Quem foi o estúpido que prometeu tirar uma foto por dia, todos os dias do ano e já parou no 4º dia de janeiro? Quem foi o pretensioso que prometeu começar uma dieta no novo ano e no primeiro dia do primeiro mês já estava na mesa do fastfood? Quem foi que disse que faria um desenho por dias nas férias e nem sabe onde está seu lápis favorito? Quem é o pseudo-altruísta que jurou doar as roupas velhas para a caridade e ainda não teve coragem de abrir o armário? Quem foi que mexeu no meu queijo?

O ano muda, às pessoas, demoram...

domingo, 9 de janeiro de 2011

Forma redonda - de 30 à 35 minutos.

Domingo à tarde. Encarar o Faustão e sua redução de estômago ou cumprir a promessa feita dias atrás? Fui pra cozinha. Tentativa falha de fazer bolo de baunilha, só tinha de laranja. “Vai ser de laranja!” – Grito da cozinha. Pedro, vizinho, quatro anos, permanente em nossa casa nas férias do colégio, acompanha-me no processo. “Pra que serve isso? E isso?” – Pedro pergunta a todo tempo sem conseguir olhar por cima da pia. “Espera, depois você vai ver.”. O tamanho do ovo interfere na receita? Estavam pequenos, pus três. Ligo a batedeira e a gata sai correndo da cozinha, Pedro vai atrás. 


Os tabuleiros deveriam vir untados (!). Forno, 180º. Sigo a risca, vai dar certo. Não dá. Solou. Recompensa pela boa vontade: “Não liga, finge que é brownie e joga sorvete em cima”. O Pedro adorou.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Lugar vazio

Metrô, porta abre. Entra. Não senta, bancos vazios, bancos para pessoas velhas, gordas ou grávidas. Não é grávida, não se assume velha, perdeu três quilos mês passado. Próxima estação: Saens Peña. Ainda passa bonde na Tijuca? Já passou algum dia? Eu gostaria de pegar um bonde na Tijuca. Banco vazio, não é reservado. Não senta, já vai soltar. Um menino bonito, novo demais. Não pode olhar, é contra a lei da moral da ética dos bons costumes da sanidade do País. É maluca. Sou maluca, assume. Porta abre. Sai.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Choveu no Rio

Choveu no Rio de Janeiro, e para tragédia dos ambulantes de Copacabana, continua chovendo. A polaca gorda hospedada no 4 estrelas de Ipanema não sabe mais o que fazer, está gastando todo seu dinheiro no shopping meia boca da esquina. O secretário de turismo mandou avisar que já encomendou uma nova tecnologia da China que espanta tempestades, mas não garante nada contra terremotos. Cariocas que gostam de bons livros, café e quando estão inspirados escrever, não ficam contentes com a notícia. O Rio de Janeiro chora, para alguns, de felicidade.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Chegaram para a limpeza

A festa a acabou, sinto informar.
A bebida foi-se toda nos goles cavalares do convidados afoitos.
A comida nem vi passar.
O que posso oferecer é o café que ainda me resta e um bom papo sobre a personalidade dos outros.
Vai ser divertido. Senta aí.