E de fato eu poderia.
Poderia reclamar dos trabalhos chatos, das provas injustas e dos horários ingratos.
Poderia reclamar sobre o saldo bancário, o preço da passagem ou o aperto no metrô.
E de fato eu poderia.
Poderia chorar pela solidão, pelo afastamento ou pela falsidade.
Poderia sofrer o riso dos outros.
Ah, eu poderia!
Poderia dissertar sobre a morte como se fosse uma amiga próxima.
E poderia querê-la como se não houvesse amanhã.
Realmente eu poderia.
O problema, é que eu não quero.
2 comentários:
Gostei demais do texto...
abraços Lucas
caraca ... vc leu a minha alma estes dias?
bjão
Postar um comentário